Ele anuncia a chegada da chuva
vento que faz nascer as marolas
Que afaga nossos cabelos
vento que leva as sementes
Ele que traz o perfume das flores
vento que ameniza o calor da face
Que move moinhos e cataventos
vento que às vezes pode ser fúria
Pois sem ele, resta o ar
ar invisível pouco poluído
Que propaga som e ruído
e faz o cego se encontrar.
Ah e lá se vai o Vento!!!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Tons de Cinza e Pó
Chuva de Nanquim banhe-nos com seus devaneios,
caricature seus contrastes em nossas almas
Faça-nos chover em alegrias esferográficas,
mesmo quando pareça submersa em tristeza apagada.
Alinhe suas diagonais sobre as justaposições,
seja pura com os círculos sobre o papel
Porém não geometrize os sentimentos,
seja quão mais instintiva possa ser.
Voe não deixando que apaguem tuas asas,
com uma mera borracha, tão menos um liquidpaper
Recorte e cole os amigos antigos onde puder,
mas nunca se esqueça dos novos presos em tachinhas.
Escolha pincéis finos para o ódio ser passageiro,
cerdas grossas para algo durador, caso ame
Deixe as perspectivas atingirem o horizonte,
que os pontos de fuga sumam de vista, sempre libertos.
Vislumbre o quão forte são as cores nesse verso,
sentindo o fluxo da luz em meio ao prisma
Não se deixe enganar por meros reflexos vãos,
você entenderá que não existe escuridão...
Assinar:
Postagens (Atom)