terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tons de Cinza e Pó

Chuva de Nanquim banhe-nos com seus devaneios, 
caricature seus contrastes em nossas almas 
Faça-nos chover em alegrias esferográficas, 
mesmo quando pareça submersa em tristeza apagada.

Alinhe suas diagonais sobre as justaposições, 
seja pura com os círculos sobre o papel
Porém não geometrize os sentimentos, 
seja quão mais instintiva possa ser.

Voe não deixando que apaguem tuas asas, 
com uma mera borracha, tão menos um liquidpaper
Recorte e cole os amigos antigos onde puder,
mas nunca se esqueça dos novos presos em tachinhas.

Escolha pincéis finos para o ódio ser passageiro, 
cerdas grossas para algo durador, caso ame 
Deixe as perspectivas atingirem o horizonte, 
que os pontos de fuga sumam de vista, sempre libertos.

Vislumbre o quão forte são as cores nesse verso, 
sentindo o fluxo da luz em meio ao prisma 
Não se deixe enganar por meros reflexos vãos, 
você entenderá que não existe escuridão...

4 comentários:

Tyr Quentalë disse...

Diferente, interessante e juro que vi um estudante de desenho, tentando passar tudo o que ele sente, de forma poetisada, como é o mundo dele e como ele quer que as pessoas o compreendam.

Moona! disse...

Apaguei teu recado sem querer lá no orkut e não consegui responder por lá, mas...

Enfim, muito bonito seu texto. =P Gostei da maneira como você expressou as palavras e misturou com o modo de fazer a arte. É, véi, tem talento.

Anônimo disse...

Ja ta na hora de postar um novo, nao acha ? ^^

Anônimo disse...

Concordo coma sua amiga, a calcinha suja.